Dia Universal da Criança: direito ao brincar é essencial

Em 2019, a Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas completa 30 anos. As diretrizes que orientam como deve ser o desenvolvimento saudável da infância...

Em 2019, a Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas completa 30 anos. As diretrizes que orientam como deve ser o desenvolvimento saudável da infância vieram da Declaração Internacional dos Direitos da Criança, que também completa 60 anos na mesma data: 20 de novembro, considerado o Dia Universal da Criança pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

Entre os direitos básicos das crianças, a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Criciúma, Claudia Kochhann de Lima, destaca a importância do processo do brincar. “É brincando que as crianças aprendem, exploram, descobrem, fracassam, acertam e se socializam. O brincar é um direito da criança e deve ser a sua principal atividade, pois privilegia a socialização e a solidariedade entre ela e seus colegas”, afirma.

Segundo ela, a criança cujo direito do brincar é respeitado tem a oportunidade de experimentar situações da vida familiar e social para organizar e expressar emoções, medos, angústias, agressividade e, assim, elaborar e resolver os seus conflitos internos. Ao brincar, elas experimentam o “perder” e o “ganhar”, permitindo que possam começar a trabalhar a sua resistência à frustração. “Aprender a lidar com esse sentimento é essencial para o equilíbrio emocional e para o desenvolvimento da personalidade”, comenta a coordenadora.

Tanto a família como a escola devem proporcionar o brincar para as crianças, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades que irão precisar para obterem sucesso na vida adulta, como a criatividade, inovação, trabalho em equipe, resiliência, expressividade, empatia e concentração.

Não há como negar que o ato de brincar atualmente está ligado à tecnologia. No entanto,Claudia orienta que pais e professores devem ter cuidado com a superexposição de crianças pequenas a celulares, tablets e televisão. “Diversas pesquisas comprovam que crianças até 2 ou 3 anos não devem ter acesso a esse tipo de tecnologia para evitar problemas no desenvolvimento cognitivo. O ideal é brincar com materiais não-estruturados, que estimulem a criatividade”, afirma. 

A brincadeira está intimamente ligada à educação, especialmente na primeira infância. “Deixar a criança brincar é educá-la, pois é por intermédio da brincadeira que ela explora e reflete sobre a realidade e a cultura nas quais está inserida. Brincar com os filhos é um ato de amor e responsabilidade”, conclui a especialista. 

Sobre a Rede Marista de Colégios: A Rede Marista de Colégios (RMC) está presente no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

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